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Covid-19: Autora transmontana cria hino de homenagem dedicado aos profissionais que combatem a pandemia

Desafiada pela Associação Comercial, Industrial e Serviços de Bragança (ACISB), Fabíola Mourinho criou o hinoAcredita, vai ficar tudo bem”, em homenagem a todos os profissionais na linha da frente do combate ao Covid-19.

O seu lançamento aconteceu na noite de 25 de julho, sendo o momento alto de uma cerimónia de homenagem organizada pela ACISB, que juntou nos jardins do Museu do Abade de Baçal representantes de diversas entidades da cidade. Devido ao contexto atual, não houve possibilidade de abrir a cerimónia ao público e, por essa razão, foi transmitida em direto através das redes sociais.

Este é “um hino de homenagem e de incentivo aos profissionais da saúde, aos serviços de proteção civil, aos colaboradores das IPSS’s, aos comerciantes em geral e a todos quantos tiveram de manter as respetivas atividades profissionais para garantir que não faltassem à comunidade serviços e produtos para que a vida pudesse continuar”, refere a ACISB, que decidiu lançar este desafio à autora transmontana, à qual se juntaram, nas vozes e arranjos, Patrícia Líbano e Hélder Pires.

Um trabalho realizado em pleno confinamento e que contou, também, com os músicos Chéu Líbano no trompete e João Amaro na guitarra elétrica que, também, se quiseram associar a esta homenagem.

Os estúdios de gravação Vamusica, de Vítor Gomes, fizeram a gravação e produção final, permitindo que este hino esteja agora disponível para todos.

A ACISB, não tendo por missão a solidariedade social, tem sido um exemplo de solidariedade, de mobilização, de partilha, de estimulo e de incentivo. Diria que a ACISB assumiu a liderança da mobilização da sociedade civil em prol de objetivos coletivos”, referiu a presidente Maria João Rodrigues.

A cerimónia foi aproveitada para formalizar a entrega dos donativos recolhidos através de iniciativas de solidariedade desenvolvidas pela ACISB desde que a pandemia despoletou no nosso país.

Recorde-se que foi realizada uma campanha de angariação de fundos para a aquisição de um ventilador para a Unidade Local de Saúde (ULS) do Nordeste. “O valor angariado foi de 18 695,00€, sendo que o ventilador teve um custo de 17 835,00€, e adquiriram-se mascaras e batas com o valor remanescente de 860€”, explicou a secretária geral da ACISB, Anabela Anjos, antes de se proceder à entrega dos respetivos equipamentos ao presidente do concelho de Administração da ULS do Nordeste, Carlos Vaz.

A ACISB lançou o repto a uma empresa para nos oferecer as t-shirts que colocamos à venda, a receita revertia totalmente a favor da União das Instituições de Solidariedade Social do Distrito de Bragança (com mais de 80 IPSS's associadas) e para os Bombeiros Voluntários de Bragança. A UIPSSD e os Bombeiros receberam, respetivamente, 2 400,00 € euros para a aquisição de equipamentos de proteção individual”, contabilizou a responsável.

Já a presidente da ACISB, Maria João Rodrigues, acredita que “quem pratica a solidariedade não precisa de o apregoar, mas não é disso que se trata. Trata-se da capacidade de devolver esperança a quem a estava a perder, da força para ajudar quem mais precisava, da coragem de agir para que os muitos heróis da história desta pandemia, desde os profissionais da saúde aos comerciantes, tivessem a todo o momento uma palavra de reconhecimento, uma palavra de incentivo”.

Foi desta forma que as entidades beneficiadas entenderam o gesto de solidariedade protagonizado pela ACISB. A presidente da União das Instituições Particulares de Solidariedade Social do Distrito de Bragança (UIPSSDB) aproveitou para agradecer o “enorme ato de generosidade” de todos quantos participaram nas campanhas. “A ACISB deu dignidade à palavra solidariedade quando a transformaram num motivo de celebração, beneficiando as entidades que recebem os fundos recolhidos mas também as pessoas que participaram porque, em cada t-shirt adquirida, cada um de nós, recebeu amor, recebeu a satisfação e o orgulho de participar numa campanha tão inspiradora, recebeu o conforto emocional de quem sabe que há na nossa sociedade pessoas que ainda se importam pelos outros, ainda se incomodam com as dificuldades alheias e ainda dispõe do seu tempo, dos seus recursos, para ajudar desinteressadamente”, sublinhou Paula Pimentel.

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