Homem de 20 anos detido por extorsão e acesso ilegítimo em Bragança

O Núcleo de Investigação Criminal do Destacamento Territorial de Bragança deteve ontem, dia 29 de fevereiro, um homem por extorsão e acesso ilegítimo no concelho da capital de distrito.

De acordo com a GNR, o suspeito de 20 anos terá retirado imagens com as quais terá praticado o crime de extorsão, após ter obtido “acesso ilegítimo” ao telemóvel da vítima.

Assim, na sequência de uma denúncia, os militares levaram a cabo “diligências policiais que culminaram com o cumprimento de dois mandados de busca, uma domiciliária e uma em veículo, que culminaram com a detenção do homem”, informa o Comando Territorial de Bragança, em nota enviada à redação.

Da operação levada a cabo pela Guarda, resultou a apreensão de uma caçadeira, uma pistola, duas armas brancas, diverso material informático, seis telemóveis e um quadro motociclo com o número de quadro rasurado.

O detido foi, entretanto, constituído arguido, tendo a matéria dos factos sido remetida ao Tribunal Judicial de Bragança.

De salientar, também, que esta ação contou com o apoio da Polícia de Segurança Púbica.

Realizando, regularmente, campanhas e iniciativas de sensibilização sobre o tema em causa, nomeadamente, sobre a utilização da internet de forma mais segura, a Guarda Nacional Republicana sublinha que a “denúncia deste tipo de crime é importante e salvaguarda o direito à identidade pessoal, à cidadania, ao bom nome e a reserva da intimidade da vida privada e familiar e garante a reserva da vida intima dos cidadãos, no seio da família ou da sexualidade, promovendo a investigação e prevenindo este tipo de elícitos criminais”.

Nesse sentido, esta força de segurança recomenda:

·         Não tenha material íntimo no seu telemóvel, este conteúdo pode ser acedido por terceiros e facilmente divulgado;

·         Não partilhe conteúdos privados, principalmente com estranhos;

·         Não publique fotos íntimas nas redes sociais, estas podem vir a ser utilizadas por terceiros.

·         Não apague as conversas e imagens, pois podem servir de prova para identificar os suspeitos;

·         Alerte o administrador da rede social para o informar que essas imagens ou vídeos foram publicados sem o teu consentimento, para que as mesmas sejam eliminadas.

A GNR relembra, ainda, que qualquer pessoa/vítima pode promover a formalização de queixa junto de qualquer órgão da Guarda Nacional Republicana, Polícia de Segurança Pública, Polícia Judiciária ou do Ministério Público.

 

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